Por Mayara Nascimento de Freitas

Não é novidade que o tema da responsabilidade empresarial e social têm colocado o monitoramento da cadeia de fornecedores no centro das atenções. A temática vai além do simples controle de entregas e prazos, sendo também, uma das formas de prevenções à riscos financeiros, jurídicos e reputacionais desnecessários.

Há quem se posicione no sentido de que o monitoramento apenas está atrelado a situações como trabalho análogo à escravidão, violações ambientais e demais temas que, teoricamente, são prioridades para grandes organizações. Contudo, as fraudes contratuais internas são mais comuns nas mais diversas empresas brasileiras do que se pode cogitar, e não só nas grandes organizações.

A ausência de monitoramento pode impactar em perdas financeiras, rescisão de contratos e danos à reputação da marca e, ferramentas como due diligence para selecionar fornecedores confiáveis, auditorias internas regulares e o uso de tecnologias para rastreabilidade de produtos e serviços são mecanismos que afastam referidos riscos.

O suporte jurídico, assim como programas de compliance eficazes e estruturados ajudam a identificar e mitigar potenciais problemas antes que eles se tornem crises, auxiliando no crescimento empresarial, através da capacitação de equipes, revisão de contratos, assim como respostas a possíveis crises envolvendo fornecedores.

Considerando que o mercado está cada vez mais competitivo, regulamentado e globalizado, o monitoramento da cadeia de fornecedores deixou de ser apenas uma questão operacional, tornando-se um investimento estratégico para empresas e forte alicerce visando a segurança empresarial.