Nos últimos anos houve um movimento de criar teses enlatadas, com nomes comerciais tudo quanto as técnicas de venda possam prever.
Com as demonstrações pró Estado da jurisprudência, vê-se que os escritórios de assessoria tributária devem voltar a ser realmente assessoria, vale dizer, apresentar serviços personalíssimos.
Igualmente o cliente deve compreender que a assessoria tributária não tem como único foco economizar ou recuperar tributos.
Um trabalho sério envolve a orientação com muita clareza, demonstração de riscos e fidelidade às boas técnicas.
Realizar um compliance fiscal e jurídico, orientar as melhores estratégias, repensar até mesmo o próprio negócio do cliente.
O Estado é forte e arrecadador, algumas vezes perverso e até mesmo desestimula o progresso.
Por isso, é preciso reforçar a visão de que uma assessoria tributária é muito mais que teses enlatadas.
As teses enlatas surgiram para escalar os negócios tributários, vender mais, pois, o cliente, acostumado com serviços de varejo tem dificuldade de entender que serviços personalizados não são replicáveis.
Entretanto, sabemos que é difícil remar contra a maré, portanto, enlatar soluções tributárias talvez tenha sido o método mais eficaz de as consultorias se manterem competitivas.
Contudo, com os tempos difíceis que enfrentamos, de insegurança jurídica, vejo cada vez mais a necessidade de se retomar o método de assessoria preventiva a fim de que os riscos sejam melhor avaliados e suas consequências mitigadas.
Tributario.com.br